Semana passada, Cristian conversou com Daniela Biasotto, Profª e pesquisadora do programa em ciências da reabilitação– linha DTM e autora do livro “Abordagem interdisciplinar das DTMs”.
Nessa conversa, Daniela não pôde deixar de ressaltar os diversos benefícios que os pacientes dela têm ao receber uma avaliação com eletromiografia!
Ela destaca que quem se trata com ela experiencia todos benefícios possíveis, e até os impossíveis.
Segundo ela, a eletromiografia é o único exame que avalia a condição muscular; e músculo tem a ver com função. Isso porque se eu movimento, o movimento só é gerado por contração muscular. A partir do momento que preciso ter uma boa condição cinético-funcional do paciente, significa que preciso ter equilíbrio. E esse equilíbrio é o resultado final de um tratamento, é quando sabemos que o paciente teve alta.
Como conseguimos enxergar isso? com a eletromiografia.
É o único exame que consegue informar e transmitir o que está acontecendo com algum músculo; para que possamos fazer ajustes finais.
Ficou com dúvida? Olha esse exemplo:
A gente tem uma padronização onde o masseter precisa estar mais ativo que os temporais no indivíduo saudável. Tendo essa condição de masseter mais ativo e o digástrico, avaliamos entrar no repouso desses músculos (ele é antagonista). Para isso, preciso ter a noção de que a amplitude do sinal eletromiográfico é menor que a amplitude de masseter.
Se por exmeplo eu encontro na hemiface esquerda um resultado ok, mas na direita não, é necessário ajustar.
Se eu sei trabalhar no plano tranversal, no plano frontal e no sagital, eu consigo estimular um único músculo; não conseguindo, faço eletroestimulação.
São ajustes finos que, trabalhando junto, em parceria fisiodonto, se torna um processo extremamente rápido.
Ou seja, a eletromiografia para Dani, é pré-tratamento, no meio e no final!