Quem um dia imaginaria que dentistas de diversas especializações seriam procurados por clubes e equipes de alta performance de diversas modalidades esportivas? Pois é, o profissional que antes era procurado somente para realizar procedimentos específicos e esporádicos por atletas, hoje é visto como um membro ativo e importante de diversos clubes. A odontologia no esporte vem ganhando cada vez mais espaço.
Isso porque os estudos da odontologia no esporte vem crescendo muito. Esses estudos e pesquisas vêm mostrando que os avanços estão melhorando cada vez mais a performance dos atletas. E é isso que vamos mostrar nesse conteúdo de hoje.
Odontologia no esporte: como é possível?
Através de uma placa oclusal, chamada de Orientador Funcional Postural Mandibular, é possível corrigir a postura da cabeça do atleta, equilibrando ossos e músculos. Com isso, o atleta tem um menor gasto de energia durante a atividade realizada e força menos a sua musculatura, além de prevenir lesões. Esse é um procedimento novo, e a diferença está no trabalho individualizado que ele proporciona, já que diversos artigos científicos mostram que um bom encaixe dentário gera um equilíbrio postural através das cadeias musculares de todo o corpo.
O cirurgião-dentista e especialista nos cuidados orais de diversos atletas de alto rendimento, Doutor Rodrigo Albuquerque, falou um pouco mais sobre esses estudos:
“Isso não é uma descoberta. Quando o paciente tem uma instabilidade muito grande, com frequentes dores e lesões, isso pode estar sendo associado aos contatos dentários, modificações dos posicionamentos, do tipo de mordida, da ausência de dentes. Isso tudo tem uma relevância muito grande. O Orientador Funcional Postural Mandibular é usado para consertar algo além da mastigação habitual. Ele já é usado há algum tempo, mas diferente do que é hoje. Não deixa de ser um aparelho que usamos nos dentes, mas está com outra filosofia. Recebeu esse nome porque os ajustes finos e a adaptação individual trazem benefícios para qualquer pessoa, não só os atletas. Ele traz um alinhamento e equilíbrio postural, um reforço das cadeias musculares, pelo equilíbrio da cabeça, e também o comportamento do sono, principalmente em pessoas que têm ronco e apneia. Para os atletas, ele gera um equilíbrio motor. Ele dá um resultado muito bom. É possível economizar a energia do atleta. Claro que isso também tem relação com a melhora da musculatura, da postura e do posicionamento corporal. Por isso, ele é chamado de funcional.”
O que dizem os profissionais?
E tem muitos profissionais abordando esse assunto e trazendo conteúdo de qualidade.
O sócio fundador da Kinetec, Cristian Zaniboni, conversou com a Gisele Maffei, coordenadora do departamento de odontologia do Santos F.C. e coordenadora do departamento de odontologia do Basquete Clube Atlético Paulistano, sobre esse assunto.
Nessa conversa, a Gisele compartilhou como funciona o trabalho dela dentro dos clubes e resultados que seus atletas tiveram depois de começar esse processo novo de trabalho.
O vídeo é imperdível e eu vou deixar ele aqui para você. É só clicar aqui neste link.
Como está a utilização da odontologia no esporte?
O fato é que toda inovação e formas de trabalho diferentes sofrem um certo bloqueio e receio com relação a sua aplicabilidade por parte dos atletas, mas a importância de passar para os atletas informações relevantes e dados comprovados de que através do seu trabalho ele pode ter uma melhora significativa, na resposta motora e na longevidade dele em atividade, deixa o atleta mais receptivo para começar o procedimento.
Cabe a equipe multidisciplinar mostrar o valor para o atleta. Afinal, os atletas no geral buscam alta performance.
E essa alta performance, pode ser uma melhora no tempo de reação de milésimos de segundos ou o simples fato de uma atleta conseguir se manter ativo e em rendimento por mais tempo. E a odontologia pode sim, fazer total diferença nessa preparação como um todo.
Quer saber mais sobre esse assunto? Assista o vídeo completo aqui.