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O caso aqui apresentado foi elaborado pela Dra. Andrea Parenti, Dentista, Especialista em Cirurgia Oral e Implantoprótese (1).

Apresentação do caso

O caso clínico aqui discutido apresenta uma mulher de 51 anos que se submete à reabilitação protética implantossuportada da arcada superior e inferior.

O paciente veio à nossa observação após vários anos desde o último check-up dentário.

Sua boca apresentava vários problemas que iam desde a ausência de inúmeros elementos dentários, até a mobilidade de outros devido à reabsorção de osso e gengiva ao redor dos mesmos dentes.

Os dentes que não apresentavam mobilidade em nenhum caso apresentavam os mesmos sinais de reabsorção. Tudo isso causou déficits funcionais e estéticos em nossa paciente.

Durante a primeira visita, analisamos a situação geral de saúde do paciente e focamos em suas queixas e expectativas.

Durante a entrevista estabelecemos que a melhor solução para o paciente era a reabilitação estética e funcional completa.

Por esse motivo, foram prescritos exames radiológicos específicos que permitiram proceder a um projeto digital e simulação do resultado estabelecido.

As figuras mostram a simulação da posição do implante e a simulação da reabilitação protética que satisfaz todos os parâmetros estéticos e funcionais exigidos pelo paciente.

Tratamento

A fase operatória iniciou-se com a cirurgia superior realizada em sedação consciente para minimizar o desconforto do paciente. Desta forma procedemos à extração de todos os dentes da arcada superior, a seguir inserimos os implantes na posição correspondente à posição do desenho digital e realizamos uma primeira impressão.

O técnico de prótese dentária conseguiu confeccionar em 48 horas um provisório fixo parafusado aos implantes que permitiu ao paciente recuperar grande parte da estética e funcionalidade perdidas ao longo dos anos. Obviamente a provisória tem alguns déficits em relação à futura reabilitação definitiva, mas o que importa é que em 2 dias nossa paciente recuperou cerca de 70% do que havia perdido ao longo do tempo. Tudo isso sem reclamar de desconforto, seja durante a cirurgia graças à sedação consciente, seja na fase de cicatrização graças a uma terapia medicamentosa específica e direcionada.

Após cerca de 2 meses, replicamos a mesma abordagem para o arco inferior e a partir deste momento nós e nosso paciente apenas temos que esperar pelo período de cicatrização biológica, tendo uma situação estética e funcional estável e respeitável que melhorou muito a situação inicial. E que já possui todas as características técnicas e funcionais para serem contempladas nas reabilitações finais. Na verdade, realizando um exame digital instrumental da oclusão graças ao Teethan, é possível verificar o equilíbrio do trabalho muscular do paciente, que é ótimo. Isso prova a correção da reabilitação provisória. Se não tivéssemos encontrado valores positivos, o Teethan teria nos orientado na identificação das correções a serem feitas e posteriormente no controle de qualidade dessas correções.

Após cerca de 5 meses, inicia-se a fase de preparação das restaurações fixas definitivas sem metal em zircônia e cerâmica. Essas reabilitações devem refletir totalmente os parâmetros estéticos e funcionais já incluídos nas restaurações provisórias. Também nesta fase os exames instrumentais como radiografias intrabucais, fotos intra e extrabucais e o exame de Teethan permitem verificar com precisão. Após uma série de 4 consultas, podemos entregar as reabilitações definitivas e declarar encerrada a reabilitação da paciente. Ela resolveu todos os déficits que tinha em menos de 10 meses da primeira consulta e o que a levou a solicitar a primeira consulta em nosso escritório.
Nesse caso, Teethan nos permitiu verificar a exatidão dos parâmetros tanto das restaurações provisórias com carga imediata quanto das restaurações fixas em zircônia monolítica. Isso se expressou em um excelente equilíbrio neuromuscular tanto durante as fases do tratamento quanto no final do tratamento.